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Influenciadores virtuais criados por IA: o futuro já chegou


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Nos últimos anos, o mundo das mídias digitais testemunhou o nascimento de um novo tipo de personalidade online: os influenciadores criados por inteligência artificial. Eles não existem fisicamente, mas movimentam milhões de seguidores, fecham contratos publicitários milionários e geram tanto engajamento quanto (ou até mais do que) pessoas reais.


Quem são os influenciadores IA?

São personagens virtuais desenvolvidos com recursos de inteligência artificial, modelagem 3D e machine learning. Diferente de avatares antigos, hoje eles são capazes de interagir em tempo real, responder comentários e até “aprender” com o comportamento dos seguidores.

Um exemplo conhecido é a Lil Miquela, que já estrelou campanhas de moda e música. Mas ela não está sozinha: marcas e agências estão criando seus próprios “embaixadores digitais”, moldados sob medida para falar exatamente com o público que desejam atingir.


Alguns exemplos já famosos:

  • Lu do Magalu (Brasil) – a influenciadora virtual mais seguida do país, com campanhas para Burger King, Samsung e Adidas.

  • Lil Miquela (EUA) – pioneira no formato, já apareceu em editoriais de moda e parcerias com Prada e Calvin Klein.

  • Shudu Gram (África do Sul) – considerada a primeira “supermodelo digital”.

  • Aitana López (Espanha) – modelo virtual que gera faturamento alto para marcas de moda e beleza.


Por que isso interessa às marcas?

  • Controle total da imagem: sem risco de escândalos ou crises pessoais.

  • Disponibilidade 24/7: podem estar em qualquer campanha, em qualquer lugar do mundo, sem limitações físicas.

  • Segmentação precisa: são programados para transmitir mensagens alinhadas com os valores da marca e com o tom certo.


O outro lado da moeda

Apesar de fascinante, esse movimento levanta discussões importantes:

  • Autenticidade: será que o público vai aceitar seguir alguém que nunca existiu?

  • Impacto no mercado de trabalho: como ficam os influenciadores humanos diante dessa concorrência?

  • Ética e transparência: os seguidores têm direito de saber quando estão interagindo com um robô?


O futuro da influência digital

Ao que tudo indica, os influenciadores IA não vieram para substituir os humanos, mas para coexistir e abrir novos caminhos na comunicação. A tendência é que marcas usem um mix de vozes humanas e digitais para contar histórias cada vez mais criativas.

No fim, a questão não é se eles são “reais” ou não, mas se conseguem gerar conexão e relevância para o público.


Fonte: Financial Times – “The rise of the AI influencer” (2025)

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