No Brasil, acomete os tumores de pele não melanoma, que acometem o câncer de pele não é o mais mulheres de todas as regiões. Só casos para 2022, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66.280 novos.
A campanha também enfatiza que o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer na população feminina em quase todas as regiões do Brasil. E, apesar da importância da mamografia, a pandemia piorou esse cenário.
Para se ter ideia, em 2017, cerca de 372 mil mulheres simples de mamografia pelo Sistema Único (SUS). Mas, em 2021, o número foi de pouco mais de 338 mil, uma queda de 9,03%.
Ao mesmo tempo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou, em nota, que a rede privada, em 2017, fez 5.020.622 mamografias. Já em 2021, embora tenha sido menor, foram realizados 4.575.624 exames.
Viviane Rezen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) na Regional Brasília, destaca que todos os exames de rastreamento básico no SUS são na atenção primária à saúde, ou seja, pelas Unidades de Saúde (UBS), onde está o principal entrave.
“A forma de melhorar isso é que como a UBS sejam atuantes para a população local. dependente do SUS e não possui plano de saúde .
Médicos esperam aumento de casos
Em 2019 havia 41.786 pessoas em tratamento contra o câncer de mama no país, e a mortalidade chegou a um total de 18.068.
Já no ano passado, o número de tratamentos caiu para 23.191, e a mortalidade ficou em 17.825, de acordo com um levantamento do Ministério da Saúde.
Para os especialistas, no entanto, não se trata de um cenário favorável pelo contrário. Eles avaliam que a discrepância do número de tratamentos deve à falta de diagnósticos. Ou seja, não houve aumento do número de casos, mas, sim, falta de identificação.
A mastrópica Maira Caleffi, fundadora e da Federação Brasileira de Instituições de Apoio à Saúde, diz que à Filantrópica está ligada ao presidente de consultas eletivas pela Mama pandemia, e as como pacientes anualmente (Federação Brasileira de Instituições de Apoio à Saúde) já com algum tratamento em andamento.
“A grande número de casos, porém, com que as mulheres ainda não conseguiram detectar os diagnósticos, fez com que nos próximos meses, um número de casos e de avanços aumentasse, porque, pessoa não fez os exames e está na fila esperando , o tumor está crescendo”, diz Caleffi, que também é chefe do serviço de Mastologia e coordenadora do Núcleo da Mama do Hospital Moinhos de Vento.
Um especialista acredita que vai aumentar também na mortalidade, já que quanto mais avançada a doença, menor chance de cura. “E talvez a gente assista a isso nos próximos cinco a dez anos”, afirma Caleffi.
Essa é uma avaliação comum entre a comunidade médica. “Houve uma demanda reprimida que deixou de ser atendida. Essas pessoas ficaram em casa, não buscaram tratamento, como doenças evoluíram, e ainda estão doentes”, acrescenta Britto.
Descobrir um câncer de mama precocemente é muito importante. Como as chances de cura da doença ainda em estágio 1 chegam a 95%, e os tratamentos, em geral, são bem mais leves, ao contrário dos demais ciclos.
“O estágio 2 ainda tem grandes chances de cura, e o 3 é resgatável, mas traz maior risco ao paciente. O estágio 4, o mais avançado, já tem metástase e é incurável. É o cenário”, define Max Senna Mano, oncologista e líder de Câncer de Mama do Grupo Oncoclínicas.
Um estudo recente , produzido pelo Grupo Latino-Americano de Oncologia Cooperativa (Lacog, na sigla em inglês) em parceria com o Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama e apoio do Instituto Avon avaliou 2.950 mulheres de 22 centros de saúde em 9 Estados que o tumor entre janeiro de 2016 e março de 2018.
A pesquisa mostrou que, de cada usuárias do SUS, obteve apenas o diagnóstico no estudo de 43% mulheres, após o levantamento, três anos, com câncer de idade no momento do diagnóstico e 74% menos mulheres de 5 diagnóstico e 74% das pacientes na rede pública detectam o câncer através de sintomas e sinais, não de exames periódicos.
Diferentemente das sociedades brasileiras especializadas, o Ministério da Saúde preconiza que a mamografia seja realizada em mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.
“A Sociedade Brasileira de Mastologia defende que a mamografia deve ser feita a partir dos 40 anos anualmente, porque 40% das pacientes que estão com câncer de mama hoje têm menos de 50 anos”, enfatiza Britto.
“E, seguindo a regra do SUS, as pacientes que têm menos de 50 anos, muitas vezes morrem por ter feito a mamografia.”
Para Caleffi, uma forma de amenizar esse cenário é a criação de ao menos um programa social de busca ativa.
“A mulher que tem mais de 50 anos, porque é o que diz o Ministério da Saúde, deveria receber uma mensagem no celular para ir à consulta e, depois, fazer o exame ou receber visitas periódicas para lembrá-la de que chegou a época de voltar ao médico”, argumenta Caleffi, lembrando que fazer o exame de mamografia é um direito.
“E outra coisa: quando a mulher chega ao médico com uma suspeita da doença, ela deveria passar para outra fila. Isso precisa ser agilizado.”
De qualquer forma, a orientação médica é que, caso surja qualquer anormalidade na região dos seios, a pessoa procure um médico o mais rápido possível, principalmente, se tiver mais de 40 anos ou histórico familiar de câncer de mama.
Fonte: Viva Bem Uol
Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/
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