A moda dos audiobooks está pegando no Brasil, seguindo o exemplo dos Estados Unidos. Celebridades como Viola Davis, Meryl Streep e Matthew McConaughey estão dando voz a livros, e isso está chamando a atenção por aqui.
Viola Davis levou um prêmio em 2023 pelo seu audiobook “Em busca de mim”. Outros famosos, como Meryl Streep e Matthew McConaughey, também estão ajudando a impulsionar as vendas de livros ao narrá-los.
No Brasil, embora estejamos no começo, já estamos vendo um aumento legal na produção de audiobooks. Em 2022, 12% dos títulos digitais lançados eram audiobooks, o que é bem legal para um avanço nesse formato.
Marina Pastore, da Companhia das Letras, está animada com o potencial do mercado brasileiro. Ela diz que, apesar de não sermos grandes leitores de livros, estamos abraçando as ferramentas digitais, especialmente os podcasts, o que pode ser bom para os audiobooks.
A chegada da Audible, da Amazon, em 2023, com mais de 100 mil audiobooks, sendo 4 mil em português, é vista como uma grande mudança.
A oferta crescente de audiobooks não só dá mais opções para quem gosta de ler, mas também atende a diferentes pessoas, inclusive aquelas com deficiência visual. Pode ser que até tenhamos uma categoria de audiobooks no Prêmio Jabuti.
A qualidade é importante, e fazer um audiobook custa mais caro do que fazer um e-book. Além disso, a escolha dos narradores e a pesquisa de pronúncias e sotaques tornam o processo mais complicado e demorado.
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