
No mundo da comunicação, muitos sonham com uma grande oportunidade. Seja no rádio, na TV ou no digital, a busca por um espaço no mercado é constante. No entanto, conseguir uma chance é apenas o começo—o verdadeiro desafio é mantê-la.
Recentemente, o caso de Rodrigo Bocardi, desligado da TV Globo após anos de carreira, reacendeu um debate importante: até que ponto uma oportunidade perdida é resultado de fatores externos e até que ponto é consequência das nossas próprias escolhas?
O mercado de trabalho é competitivo, mas há algo que pesa tanto quanto o talento: o caráter. Empresas, emissoras e produtores buscam profissionais não apenas qualificados, mas também confiáveis. Afinal, de que adianta alguém tecnicamente brilhante se sua conduta gera dúvidas?
A Responsabilidade de Quem Indica
Para quem já está no mercado, indicar um profissional é colocar sua própria credibilidade em jogo. Esse é um dos motivos pelos quais tantas pessoas experientes hesitam antes de fazer uma recomendação. Não basta alguém dizer que quer uma oportunidade; é preciso demonstrar, com atitudes, que está preparado para honrá-la.
E aqui entra uma reflexão essencial para os novos profissionais: o que você está construindo além do seu currículo?
Você é alguém confiável?
Cumpre seus compromissos com seriedade?
Respeita as regras e o ambiente de trabalho?
Tem ética ao lidar com informações e pessoas?
O mercado pode abrir portas, mas só permanece nelas quem constrói credibilidade. Muitas carreiras promissoras se perdem não por falta de oportunidades, mas pela maneira como foram conduzidas.
No fim das contas, o que diferencia profissionais não é apenas o que eles sabem fazer, mas como fazem. A comunicação é um meio de conexões e reputação—e essa, uma vez manchada, é difícil de recuperar.
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