No Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, o Brasil destaca os perigos dos cigarros eletrônicos, com o tema "Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco", promovido pelo Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
A data foca na conscientização sobre os riscos de fumar, e este ano enfatiza a preocupação com o aumento do uso de dispositivos eletrônicos de tabaco. Desde 2010, o Brasil tem reduzido o consumo de tabaco, mas a crescente popularidade dos cigarros eletrônicos ameaça esse progresso.
Vera Lúcia Borges, analista da divisão de controle do tabagismo do Inca, em entrevista à Rádio Nacional, esclarece que muitos acreditam erroneamente que os cigarros eletrônicos são menos prejudiciais que os tradicionais. Ela também desmistifica a ideia de que esses dispositivos ajudam a parar de fumar, alertando sobre as substâncias nocivas presentes neles.
O consumo de cigarros eletrônicos no Brasil aumentou 600% nos últimos seis anos, atingindo quase 3 milhões de adultos, segundo o Ipec. Contudo, o estudo não avaliou o consumo entre menores de 18 anos, uma preocupação adicional dada a vulnerabilidade dessa faixa etária.
Fonte: Radio Agencia
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