Baseado na tradição oral mineira, o filme narra a história de um rei africano que, mesmo escravizado no Brasil, se tornou um líder na luta pela liberdade. O curta tem como propósito perpetuar essa lenda, mantendo-a viva na memória cultural de Minas Gerais. O projeto foi executado com recursos do Fundo Estadual de Cultura da Secretaria de Cultura de Minas.
Curta-metragem em animação “A Lenda de Chico Rei” (Foto: Reprodução)
A produção narra a lenda de Galanga, um rei africano de uma tribo no Congo, que foi capturado com a família e enviado ao Brasil em um navio negreiro português. Rebatizado Francisco, foi trabalhar na Mina da Encardideira, em Vila Rica – hoje Ouro Preto. Depois de anos de muito trabalho, conseguiu comprar a alforria dele e a de muitos outros escravos africanos, que passaram a chamá-lo de Chico Rei, devolvendo ao antigo monarca seu título real.
Segundo a lenda, Chico Rei escondia ouro em pó nos cabelos volumosos e, depois, com a cooperação dos padres, lavava os fios na pia batismal da igreja para recuperar o metal. Com a venda do ouro, mandou construir a Capela do Rosário, onde colocou a imagem de Santa Efigênia, uma santa negra. A construção, hoje conhecida como Igreja de Santa Efigênia, é uma das referências do Barroco Mineiro.
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Fonte: Tela Viva
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